[A Era do Fogo] - Derfel Galahad Hygwyyd

Nome: Derfel Galahad Hygwydd
Classe: Mago de Água da academia arcana
Idade: 10 Anos
Profissão: Ourives

Aparência: Um pouco alto para a sua idade, cabelos curtos e negro, bem lisos. Olhos castanhos, pele branca. Algumas sardas devido as muitas viagens debaixo do sol. Uma bandana azul esconde seus cabelos, e suas roupas um pouco surradas contrasteiam com seus "penduricalhos". Uma vez que faz uma jóia e não consegue vender, ele acaba as usando para não se desfazer delas.

Personalidade: Meigo e correto, um tanto quanto relutante com crenças em divindades. Gosta da verdade e acaba sendo um pouco sem tato para falar as coisas. Não mede palavras e tudo o que tem que falar de maneira bem direta e respeitos, independente de quem seja seu interlocutor.

História: Nascido em Solua, filho de crentes da Grande Rapoza, mago assim como seus pais. Ele nunca gostou da idéia de ter que associar a magia a Deuses e afins, sempre acreditou que a magia seria um poder nato, que nascia com a pessoa, um Dom que se desenvolveria aos poucos conforme sua maturidade e esforço. Não gostava de pensar que os magos mais poderosos teriam aquele poder "dado" por uma divindade ou algo parecido.

Resolveu então ir para outra cidade, onde também havia uma academia arcana de renome, mas que não fazia ligações com divindades a afins. Chegando a cidade, logo teve que procurar a academia arcana e um emprego também, 600 moedas o sustento mensal da academia, sem contar os demais gastos.

Chegando na academia foi recebido por uma professora nada gentil, muito ríspida e rigorosa. Senhora Alara era a líder dos magos da água e fazia parte do conselho menor, talvez o poder a tivesse deixado dura e ríspida como se apresentava agora.

Depois de alojado e apresentado á academia, se viu forçado a sair e procurar um emprego. Foi direto a área de comércio, logo após a periferia da cidade e bem próximo a área dos orcs, diria que dentro dela. Foi se apresentar a uma maga que conhecera na academia e que se apresentou juntamente com ele aos estudos. Ficamos apenas conversando e vendo os termos dos serviços, pois já estava tarde. As barracas já fechavam quando um jovem desconhecido nos abordou como se fosse um velho amigo, mais do que depressa dei uma observada em volta e vi alguns homens nos vigiando, iríamos ser roubados. Interagi com esse rapaz como um velho conhecido e mais do que depressa conduzi os outros dois que estavam comigo para o caminho oposto aos desses indivíduos, um esforço inútil, pois eles nos seguiram.

Em determinado momento eles sumiram e um deles estava alguns metros a nossa frente, nessa hora eu amaldiçoei ser tão jovem e fraco, e apesar de mago não sabia nenhuma magia. Me aproximei e ofereci minhas jóias em troca de nossa segurança, mas me ignorando este homem pegou um globo de luz e o jogou ao chão.

Ao acordar em uma maca na casa de cura, os ouvidos zuniam muito alto devido ao estrondo ouvido antes do desmaio, essa minha fraca constituição foi o efeito de tudo isso. Senhora Alara, alguns curandeiros e um mago de água, talvez um meio-elfo por causa das orelhas, estavam ao redor de nossas macas. Me levantei para ver os olhares de raiva de minha professora, ainda mais quando se dirigiam a mim. Antonidas, o mago de água que estava ali, nos conduziu após fazer com que Alara fosse embora.

Caminhamos como fugitivos nos esgueirando por passagens e caminhos escuros. Fomos até uma guilda de uma maga recém formada na academia. Ela era muito bonita e voluptuosa, dificil não notar, até para uma criança. Conversamos com ela e a mesma nos apresentou um rapaz, um adolescente que com certeza escondia quem era, sua postura e maturidade não era de um adolescente, isso era a única coisa que ficava clara ali. Antonidas se foi e seguimos com esse rapaz até os orcs, ele falou diretamente com o chefe que nos deu sua proteção enquanto estivermos em seu "bairro". Depois disso, finalmente fomos descançar.

Algumas semanas se passaram, estudamos e aprendemos algumas magias. Fizemos a nossa iniciação e todos passamos. Nosso grupo de jovens caçadores de confusões estava completo. Um mago de ilusão, uma maga de terra (minha patroa) e um outro mago de água.

Precisavamos de dinheiro para avançar nos estudos e as ervas da maga de terra estavam acabando, precisávamos sair em busca de mais materiais para venda, e mais rápido do que percebesse estava eu e mais três pessoas no mato procurando ervas.

Fomos ao norte do reino, tivemos uma pequena interrupção na viajem, os guardas da fronteira não quizeram nos deixar passar, mas nada que uma boa conversar não resolvesse. Ficamos 3 horas procurando até encontrar algo decente, mas o algo decente que achamos não foi bem ervas e sim várias ruínas élficas. Fomos até elas e vimos muitos artefatos mágicos que não entendiamos para que servia, mas de auras muito poderosas emanavam deles. Vimos as ervas que procurávamos e decidimos ir embora e voltar uma outra hora com mais calma.

Na saída, alguns minutos depois do final das ruínas, encontramos com um senhor, aparentemente perturbado, mas não de loucura e sim de preocupação. Nos pedia ajuda, e eu besta como sempre tive que aceitar seu pedido. Ele fez revelações perturbadoras sobre a academia arcana que se forem verdade certamente me deixarão com peso na consciência de estar estudando lá. Nos deu um pergaminho e nos pediu para encostar em um objeto, certamente um artefato mágico. Ao encostar a clareza e compreensão de novas magias saltaram em minha mente como se eu as conhecesse desde sempre. Dias e dias de estudo foram poupados na velocidade de um toque.

Ao voltar esse fato não saía da minha cabeça, fiquei calado o resto da viajem de volta, até chegarmos na barraca da maga. Lá vimos um mago de fogo perto da barraca e uma magia de gele recém feita. Ao analisar, vi que a magia foi extremamente poderosa e chegamos todos a conclusão de que só um mago de gelo poderia fazer essa magia.

Decidimos procurar Antonidas, ainda mais depois de que o mago de fogo disse que foi enviado para nos proteger e que enquanto nos esperava retornar viu alguns magos fazendo uma conjuração de uma magia destrutiva muito forte direcionada para a nossa barraca. Com certeza seríamos atacados e essa poderia ser fatal.

Fomos ao castelo e o mago de ilusão usou alguns artifícios para que nós pudéssemos entrar e falar com Antonidas. Fomos encaminhados até uma reunião em que o mago de gelo conversava com vossa majestade e mais algumas outras figuras importantes da política do reino. Ao terminar a reunião fomos encaminhados até uma pequena sala onde encontramos com Antonidas e a Rainha. Relatamos o fato ocorrido ainda pouco e ele assumiu a responsabilidade da magia de gelo, ele percebeu a conjuração da magia destrutiva e rapidamente agiu para nos proteger. A rainha assumiu nossa segurança e nos colocou sob a proteção dos mais fortes guardas do reino.

Ao mesmo tempo que nos sentimos importantes, nos sentimos preocupados, pois essa segurança toda se dava por causa do ilusionista que tinha uma característica nata igual ao de uma pessoa que eles queria proteger, logo se acharam no dever de nos proteger também.

Ao voltar para o alojamento da academia arcana, me reuni com os demais do grupo e decidimos ir até o subsolo da academia verificar o que o senhor que encontramos na floresta nos disse. Após passar por algumas passagens até então desconhecidas (o senhor nos deu até um mapa perfeito, muito perfeito por sinal) nos deparamos com o que parecia ser uma biblioteca, se não fosse pelas estátuas quebradas ao chão. Chegamos até um arco formado por por duas estátuas que nos acompanharam com a cabeça quando passamos por elas. Vários pergaminhos espalhados em uma mesa e em cestos pudemos encontrar ali. Na mesa, onde procurei, consegui encontrar provar sobre o emparedamento de uma mulher e duas crianças, ao averiguar aquele salão percebi runas de contenção de magia e de muitas outras coisas que não consegui definir em três pontos da parede. A única coisa que pudemos sentir ao custo de uma boa "pancada" foram as vidas do outro lado da parede. Saímos de lá e fomos dormir.

No outro dia, após as aulas, fomos até a floresta encontrar o senhor que nos pedira a missão. Depois de muito caminhar, o encontramos na área das ruínas dos templos élficos. Repassamos o que descobrimos ao senhor e ele ficou indignado, nos disse que já sabia disso e que todos aqueles papéis eram uma farsa para esconder o real motivo da prisão deles, e nos pediu para liberta-los. Nos explicou exatamente o que fazer, e nos deu uma opala que valia uma mansão inteira, e ao final se revelou um elfo.

Ainda tenho receio de fazer isso, mas não posso deixar aquelas pessoas presas, vivas sofrendo o tempo e tudo o que passa a sua volta sem poder pedir socorro, comer ou tomar água...

[off]5 pontos ganhos para aprimorar o personagem[/off]